sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quebrando o preconceito com o deserto



Êxodo 5:1


Nos últimos tempos ouvimos muito falar em deserto. Tal questão nos lembra de tempos difíceis, tribulação e dificuldade. Para alguns chega dá a impressão de tristeza, sofrimento profundo, é um momento em que devemos nos “reduzir a nossa insignificância” porque é a vontade do Senhor que padeçamos nessa terra, ou melhor, no deserto. Inclusive há quem diga que o deserto é castigo e punição. Enquanto os homens crescem com seus pensamentos a própria palavra contesta esse pensamento. Não queremos dizer com isso que não vamos passar por tribulações, mas devemos atentar para o texto e lembrar exatamente o propósito do Senhor para direcionar alguém para o deserto.

No versículo lemos que o próprio Deus diz: “...Deixa ir o meu povo, para que me CELEBRE uma FESTA no deserto”. Falar de celebração é falar de gratidão. Deus queria mostrar ao povo sua BONDADE. Ele estava disposto a isso, inclusive prometendo a eles uma terra. Note que o povo passou 40 anos para chegar a terra prometida, enquanto sabemos hoje, que essa viajem levaria não mais que 45 dias. Entendemos que a nossa atitude diante do deserto pode determinar o tempo de duração e aprovação de nosso ministério.

O fato de festejar no deserto demonstra ao Senhor que não são as situações da vida que vão nos fazer desistir, esmorecer na fé e esquecer que a alegria do Senhor é a nossa força. A própria palavra nos fala que em tudo DAI GRAÇAS.
Gostaríamos de sugerir que sua atitude a partir deste momento não se limite somente a aceitação, mas mudança de atitude. Isso nos ajudará a enfrentar dificuldades com confiança e gratidão no Senhor.


Paz,

Walléria.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O homem Arão



Arão o irmão mais velho de Moisés, tinha algumas características que o diferenciavam de Moisés, pois Arão era escravo, Moises vivia no palácio. Arão tinha um trabalho árduo e com maus tratos e Moisés sabia ler, escrever e falar como um egípcio. Arão usava trapos, Moises usava linho. Arão comia pão e que conseguiam colher da sua pequena horta, Moises comia comidas servidas por escravos. Arão trabalhava no calor do sol e Moises estudava em salões de pedras com temperatura amena. Moises tinha sossego e Arão trabalho pesado. Moises conhecia liberdade Arão só sabia o que era escravidão.
Ambos tinham um propósito de Deus, e Deus usou a diferença de ambos para libertar seu povo da escravidão. Quando Deus chamou Moises através da sarça que ardia e não queimava, Deus deu uma promessa que Arão seu irmão iria encontrá-lo no Deserto (Êxodo 4.14), ao mesmo tempo Deus mandou Arão ir procurar Moises no deserto (Êxodo 4.27). Quando ambos se encontraram Deus começou uma obra de reconstrução familiar na vida dos dois. Para falar com os hebreus Arão tomava a frente, pois ele conhecia os anseios e desejos do povo e até mesmo a língua do povo, mais no momento que entravam nos palácios de faraó Arão se sentiu tão impotente ao contrario de Moises que se impôs as belezas e riquezas daqueles salões e corredores. Quando questionados por faraó o ímpeto de escravo de Arão não aceitava a forma que faraó tratava seu povo, ao contrario de Moises que politicamente sabia se comportar e segurou seu irmão.
Assim como Deus fez com Moises e Arão, Ele quer fazer hoje e usar as diferenças que nós temos, como: a diferença cultural, de grau de instrução, de profissões, de personalidade, isso para libertar seu povo, mais uma vez, das mãos da escravidão do pecado.
Deus ama as diferenças!!

Fiquem na paz!